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Orlando (ou, mais comumente em tempos modernos, Orlando Furioso) (RV 728) é uma ópera em três atos do compositor veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741). O libreto é de Grazio Braccioli (1682-1752), inspirado no poema épico renascentista Orlando furioso (1516), de Ludovico Ariosto. A estreia se deu no Teatro Sant'Angelo de Veneza em novembro de 1727. Vivaldi já havia utilizado outro libreto de Braccioli baseado, no entanto, no poema Orlando enamorado de Matteo Maria Boiardo, em sua ópera Orlando Finto Pazzo (RV 727), apresentada pela primeira vez no mesmo teatro em novembro de 1714. Há evidências de que Vivaldi atuou como empresário na montagem desta ópera (junto com seu pai Giovanni Battista), uma vez que chegou até nós um contrato firmado com a cantora Lucrezia Baldini com a assinatura do autor. É interessante notar que a quase totalidade dos libretos originais cita a ópera somente com o nome de Orlando. Ela se tornou conhecida posteriormente como Orlando Furioso em parte para diferenciá-la da ópera de 1714, Orlando Finto Pazzo e, em parte, por conta de uma ópera anterior de Giovanni Alberto Ristori (1692-1753), escrita sobre o mesmo libreto de Braccioli e chamada precisamente Orlando Furioso. A ópera de Ristori foi montada em Veneza em novembro de 1713 por Vivaldi, na sua qualidade de empresário do Teatro de Santo Ângelo. O catálogo Ryom contém uma referência (RV Anh. 52) a uma ópera de Vivaldi que chegou até nós incompleta e com apenas algumas páginas autógrafas sob o nome Orlando Furioso, com data de 1714 (outono). O documento, que se encontra nos arquivos da Biblioteca de Turim, sugere que Vivaldi buscava se recuperar do aparente fracasso de sua ópera anterior, Orlando Finto Pazzo , seguindo os passos de Ristori.
Orlando Furioso (RV 728) foi gravada pela primeira vez em 1977 pela Erato/RCA France: Claudio Scimone dirigiu a orquestra de I Solisti veneti, com cantores como Marilyn Horne (Orlando), Victoria de los Ángeles (Angelica), Lucia Valentini Terrani (Alcina) e Sesto Bruscantini (Ruggiero). No ano seguinte, Scimone e Horne, juntamente com Pier Luigi Pizzi, encenador, figurinista e cenógrafo, foram os protagonistas da primeira performance em tempos modernos que foi realizada no Teatro Filarmonico di Verona. A mesma produção foi filmada em 1989 na Ópera de São Francisco, ainda com Marilyn Horne como protagonista, e com Randall Behr como regente (DVD ArtHaus Musik).
Uma gravação mais recente e abrangente foi realizada em 2005 pela Opus 111 - Naïve como parte da série The Vivaldi Edition. Jean-Christophe Spinosi rege o Ensemble Matheus. A gravação conta com cantores como as contraltos Marie-Nicole Lemieux (Orlando) e Ann Hallenberg (Bradamente), a soprano Veronica Cangemi (Angelica) e o contratenor Philippe Jaroussky (Ruggiero).